A contaminação pode ter várias origens, e normalmente ocorre pelo modo incorreto de se produzir, limpar, guardar, manusear e preparar os alimentos.
Mas existem alguns que são contaminados com mais facilidade, os principais focos da intoxicação:
Alimentos Mistos: são os que contém lípidos, margarina, óleo, etc.
Veja exemplos comuns de intoxicação no dia-a-dia:
A contaminação da água é uma das principais causas da intoxicação, principalmente em lugares onde o saneamento básico é precário e não há rede de esgoto. Dessa forma, todos ficam expostos à milhares de micro-organismos, seja ao beber água, lavar as mãos, preparar uma comida, e principalmente, ao lavar os alimentos, que independente de ser de origem animal ou vegetal, correm os mesmos riscos.
A intoxicação também pode ser resultado da ingestão de substâncias tóxicas de animais e plantas que contêm veneno. Os principais são os cogumelos, frutos do mar e plantas venenosas:
A intoxicação pela ingestão de frutos do mar normalmente é causada por pescados e mariscos. Alguns possuem toxinas venenosas, tais como a ciguatera, o tetraodon e a histamia. Essas toxinas são produzidas por micro-organismos marinhos comidos pelos peixes, que acabam se alojando na carne.
É preciso ter um cuidado especial com os pratos com frutos do mar, pois os métodos de preparo, na maioria das vezes, não conseguem destruir a toxina, mas como o sabor da comida não é alterado, passa desapercebido.
Os cogumelos venenosos possuem toxinas produzidas naturalmente e cada espécie tem um tipo. Para os não especialistas é praticamente impossível distinguir quais são as espécies tóxicas e as não tóxicas. E mesmo após o cozimento, os cogumelos não perdem o veneno. Portanto, nunca coma cogumelos que não conhece.
As espécies venenosas mais conhecidas são: Inocyve, Clitocybe e Amanita phalloides.
Existem também algumas plantas venenosas que causam intoxicação de forma tão grave, que podem até levar à morte. Veja as principais:
Suas folhas provocam queimaduras que atingem o esôfago, e devido ao traumatismo depois da intoxicação, pode até levar a morte. O contaminado sente dores e ardores intensos no nariz, na garganta e nos lábios, e a boca, laringe e gengivas incham e podem sangrar.
A pele fica roxa, as pupilas dilatam, a vítima fica pálida, e no canto da boca pode aparecer uma espuma sanguinolenta.
Mais ou menos após uma hora da ingestão da planta, a vítima sente os sintomas como náuseas, vômitos e diarreia. Além disso, pode ocorrer também sonolência e ataques de convulsão.
*Em todos os casos de intoxicação por plantas venenosas a melhor coisa a se fazer é forçar a vítima a vomitar e procurar uma assistência médica o mais rápido possível.
A alergia alimentar é uma hipersensibilidade que organismo tem à certos tipos de alimento, muitas vezes confundida com a intoxicação, mas a diferença é que a alergia é desencadeada por mecanismos imunológicos específicos. Após a ingestão dos alérgenos, há uma série de sintomas possíveis, os mais comuns são: reações na pele, como manchas, vermelhidões, inchaços e coceiras, náuseas, dor de barriga, vômitos, diarreia, tosse, rouquidão, chiado no peito, entre outros.
O risco da alergia alimentar está na reação anafilática, uma grave reação que ocorre pela grande quantidade de substâncias químicas, que podem ser liberadas através de remédios, picadas de insetos, ou ingestão de alimentos. A vítima pode ter um edema de glote, ou seja, a garganta vai fechando e dificultando a respiração.
As causas da Alergia Alimentar podem estar diretamente ligadas à fatores genéticos, permeabilidade do sistema digestivo, à capacidade de certos alimentos de produzir alergia, falha dos mecanismos de defesa, entre outros.
A melhor forma de se prevenir é buscar um alergista, fazer os testes alérgicos e cuidar da alimentação.